quinta-feira, 14 de maio de 2009

História da Vida


Estava a fazer uma limpeza aos documentos do PC quando me deparei com uma história que escrevi à quase 6 anos. Ou seja, quando tinha 18 anos (pelo que se compreende se a gramática não for a melhor, não me apeteceu reeditá-la)...

Sei que parece uma história contada na 1ª pessoa, mas não, é apenas ficção.

Nunca aconteceu...

Então aqui fica:

"Quinta-feira, 4 de Dezembro de 2003, ou Sexta-feira, uma vez que já passavam das 4 horas da manhã.

Após festa na minha casa decidimos ir para a Discoteca Répvblica, e uma vez, que o Cristophe tinha ido embora, possivelmente para a sua terra e o Rafael tinha desaparecido com a veterana Andreia, sabe-se lá para onde. Eu, o Philippe, o Ivo e o Tiago não nos restava outra hipótese senão ir a pé até à Sé, local onde passam as carrinhas da Répvblica, e local este que fica um pouco longe de minha casa. Escusado será dizer que estava a chover, chuva esta que não nos afectava, dos 4 apenas o Tiago ia para casa.

Então lá fomos nós pela cidade deserta, acompanhados pelas nossas cervejas. Quanto já estamos perto da Sé o Tiago retira-se uma vez que vai para casa, e ficamos só três, por coincidência ou não aqueles que estavam acompanhados por uma cerveja.

No momento em que estamos a chegar à Sé passam por nós duas carrinhas da Répvblica que nenhum de nós mandou parar, mas não há problema porque o Ivo diz-nos “Elas dão a volta e passam aqui”, pouco depois vimos outra carrinha passar e começamos a perceber que o Ivo estava enganado, ou então as carrinhas estavam a demorar muito. Como já passava das 5 horas apenas eu queria ir à Discoteca, por isso fomos embora, e lá vamos nós outra vez a caminho de casa para irmos comer e beber, e de seguida, deitar.

Já nem tínhamos as nossas cervejas quando o Ivo vê junto ao gradeamento das obras do Programa Polis uma placa de segurança que contêm 5 imagens ilustradas de obrigatoriedade “Protecção da cabeça”, “das mãos”, “dos pés”; proibição “Entrada a pessoas estranhas ao serviço” e um aviso “Cargas suspensas”. Este retira a respectiva placa dizendo “É muito fixe” enquanto eu pensava “Era fixe para o meu quarto”.

Quando já estávamos a meio do caminho, numa das avenidas da cidade, o Ivo mete a placa no chão e vai “mijar”, é nesse momento que pego na placa e corro para a estrada, e escondo-a debaixo de um dos carros estacionados na avenida. Nem me apercebi que circulava um carro na avenida, esse carro sobe para o passeio e pára junto de nós, aí reparei que era um Renault Clio, preto fusco conhecido como o JC. Rapidamente saiem de dentro do carro dois homens que se identificaram como sendo agentes à paisana e mostraram-nos o crachá, o Ivo acabava neste momento de “mijar”, aí começa o diálogo: o agente diz para mim “O que é que escondes-te debaixo do carro, car****?”, e eu para me tentar livrar respondo “Foi uma coisa ali do meu amigo” e o agente diz-me para lhe mostrar, assim que chegamos lá ele pergunta “Onde foram buscar a placa?” e respondo “Apanhámos ali atrás”.

Com tudo isto o Ivo ria-se uma vez que ainda nem tinha percebido que os do carro eram agentes, é aí que chama a atenção destes. Eles pedem-lhe o B.I. e perguntam de onde somos e que anda-mos a fazer, dizemos que cada um é de seu sitio e que estudamos na EST-IPCB e eles gozam dizendo “Belo estudo”, De seguida, pedem-me o B.I., mas eu não o tinha e eles dizem-me que é obrigatório, o que não era novidade para mim, então mandam-me ir colocar a placa no sitio.

Lá vou eu sozinho, a voltar para trás mas no final da Avenida penso “Vou mas é levar a placa para casa” passo em frente ao posto da PSP e vejo sair 3 carros patrulha, então viro na próxima rua à esquerda e começo a correr sem saber onde andava, e dou por mim em frente a um posto que me pareceu ser da Brigada de Trânsito e começo novamente a correr, alguns metros à frente vejo um carro da PSP e escondo-me por trás dos carros estacionados na rua, assim que eles passam volto a correr e quando já estava perto de casa vejo outro carro patrulha ao fundo da rua e atiro com a placa para o chão e sigo normalmente pela rua, após o carro passar volto novamente para trás e corro novamente, pouco depois já me encontrava ao lado do meu prédio, nas escadas que separam a rua da frente da de trás. Coloquei a placa nas escadas e vim ver se havia alguém na rua da frente, como não havia ninguém voltei para apanhar a placa, mas eis que aparecem na minha rua os “homens do lixo” e fico um pouco à espera que eles se vão embora, passado cerca de um minuto olho para trás e vejo um carro da PSP a passar por trás dos carros estacionados, aí corri para casa.

Já em casa e com a placa acabou a minha noite, mas 5 minutos depois soa a campainha, à pressa escondo a placa debaixo do sofá, então vou abrir e é com grande alegria e alivio que vejo o Ivo e o Philippe. Como combinado fomos comer e de seguida fomos deitar."

É engraçado, porque tenho uma placa igual...

(Personagem Principal)

1 comentário:

aderito disse...

isso k os nomes verdadeiros ainda era melhor...lol
patos e afins